sábado, 23 de agosto de 2014

Santiago do Chile, terremotos e tsunamis...

Como em todos os últimos dezembros de minha vida, eis que começa aquela inquietação sobre em que lugar quero começar meu novo ano. Em dezembro de 2012 o local escolhido foi nosso quase vizinho Chile.Foi minha primeira viagem internacional, e acho que também a última que fiz por agência, e que nos deixou uma lição: seja chato e confira detalhadamente seus voucher's!


A emoção já começa no avião quando o piloto avisa que poderá ocorrer turbulência em virtude da cordilheira dos andes. Com sorte não tivemos nenhuma, nem na ida e nem na volta! Ufa! Embora na ida já fosse madrugada, e estivéssemos em pleno verão, conseguimos enxergar do avião as partes mais altas das montanhas devidamente cobertas de neve. Ah claro que essa foto foi na volta, e de dia ...risos!



Nos hospedamos no bairro Las Condes, no hotel Marina Las Condes. O hotel oferece um bom atendimento, café da manhã excelente e disponibiliza wi fi como cortesia em todas as dependências. Bem localizado, a duas quadras do metrô e bem próximo a um dos principais shoppings de Santiago.

Fizemos previamente a nossa programação como de costume, e conseguimos fazer quase tudo que nos propomos em nossa disponibilidade de 3 dias. Confesso que a única coisa que me incomodou nesta viagem era a iminência de terremoto, quando você estava esquecendo se deparava com uma placa de procedimentos em caso de terremoto. Também não teve nenhuma ocorrência durante nossa estadia. Ufa (2)!


 Fomos para o centro de Santiago, conhecemos os principais prédios históricos, e em seguida fomos ao  Mercado Central, e se prepare pois o assédio dos garçons realmente é grande, beirando a chatice!
 No Mercado Central você pode comprar seus souvenir's ( aceitam Real inclusive), comer frutos do mar ( que é a grande atração local), e se estiver com grana ( quando fomos era algo em torno de 300 reais) mais disposição pode provar a centolla ( caranguejo chileno gigante) e beber pisco sour ( eu detestei!). O mercado abre de segunda a domingo, e de metrô você deverá descer em Puente Cal y Canto, linha 2 (amarela).





O pisco sour seria algo similar a nossa caipirinha, mas eu fico com a nossa caipirinha mesmo.


A noite também fomos para lá, e comemos no restaurante Como Água Para Chocolate. Recomendadíssimo!!


Prosseguindo a pé chegamos ao Palácio de  La Moneda, sede da presidência chilena. Se quiser ver a troca da guarda, fique atento aos dias e horários que ela ocorre. Nós dispensamos.


Ainda a pé caminhamos até Cerro Santa Lucía, de onde se tem uma visão panorâmica de Santiago. Mas prepare as pernas, porque são intermináves degraus até lá. E Santiago é tão ou mais quente que o Rio de Janeiro no verão.





Viña Del Mar e Valparaíso

Fomos pela agência Touristik  realizar estes passeios, mas é possível ir por conta própria de transporte público.
Em Viña Del Mar que fica o famoso relógio das flores, que é o principal cartão postal da cidade.



Passamos rapidamente pelo Museo Fonck que possui uma coleção de objetos arqueológicos chilenos, mas não entramos, acho que estava fechado na época.


Já em Valparaíso pegamos um fenômeno que causa uma forte neblina fria, mas ainda assim subimos para ver o local de cima. Com suas casas coloridas e encantadoras, Valparaíso pertence ao patrimônio cultural da humanidade, e é lá também que está uma das casas do poeta  Pablo Neruda.







Ah claro que aproveitei para molhar meus pezinhos no oceano pacífico, afinal não sei quando nos encontraremos novamente! Quase congelo!!! 



Vinícola de Concha y Toro

Optamos pela vinícola de Concha y Toro, e também fomos pela  agência Turistik, mas o acesso também pode ser realizado por conta própria. O passeio é guiado, e dá direito a degustação de alguns vinhos, e ao final compra dos mesmos.




Dentro do curto prazo que tínhamos conseguimos otimizar bem o nosso tempo. Não fomos as cordilheiras, pois além da distância, era verão e não veríamos quase nada de neve. 

A moeda do Chile é o Peso Chileno, que você pode fazer câmbio no Brasil ou lá ( vale bem menos que o nosso Real). Pode deixar pra sacar lá em moeda local, dependendo do seu banco ( o meu é Santander e tem aos montes por lá).

Não é necessário tomar nenhuma vacina, não precisa de visto, pode embarcar apenas com sua identidade ( não precisa de passaporte). O comércio de rua fecha sábado a tarde e domingo o dia todo. Já os shoppings funcionam de domingo a domingo.

Turista é sempre turista! Então atenção nos transportes, olho no taxímetro e nas bolsas, dinheiro sempre que possível trocado, e nos mais curta Santiago !

Beijos da BC!

domingo, 17 de agosto de 2014

Ilha Grande

E nós cariocas somos modestos em dizer que lugar mais bonito não existe, e morrerei com esta certeza mesmo diante de belos lugares visitados ( e que pretendo visitar) pelo mundo. E hoje vou compartilhar um pouco de minhas experiências na Ilha Grande, que está localizada na região conhecida como Costa Verde do Rio de Janeiro, e que pertence ao município de Angra dos Reis.





 O acesso à ilha pode ser feito por Mangaratiba, Conceição de Jacareí, Angra dos Reis e Paraty. Já tive oportunidade de fazer três trajetos, exceto por Paraty. O mais curto fiz por Conceição de Jacareí, que leva em torno de 45 minutos, e o mais longo por Mangaratiba, que leva em torno de 1:10 m.



Sugiro que faça sua escolha de travessia considerando sua disponibilidade de tempo, o horário de voo ou saída do ônibus, se tem problemas com enjoo no mar, medo de pequenas embarcações. Na alta temporada também é importante ficar atento aos horários de embarque para que você não fique preso na ilha, sem transporte para retorno.

Quanto a hospedagens existe na ilha uma farta oferta de pousadas para todos os gostos e bolsos. Eu fico sempre na Pousada Arco Iris. A pousada oferece ambiente familiar e bom atendimento.

O que fazer na ilha? são inúmeras opções de passeios de barco, trilhas... eu já estive lá umas três vezes, e não conheço nem metade da ilha. Ah e já estive por lá com sol e com chuva. E mesmo com chuva o lugar consegue ser bonito!





Um dos locais que valem muito a pena conhecer é Lopes Mendes, mas vá com disposição pois fui duas vezes em 1 ano, e não tenho planos de voltar nos próximos 5 anos. Você precisará pegar um barco, descer numa praia e fazer a travessia a pé por uma trilha que levara em média 50 minutos. Vá com um tênis apropriado pois há trechos de barro molhado que é uma beleza para derrapar, ou se preferir vá descalço mesmo.Calçados de solados lisos, esqueça!



Outro passeio bem conhecido na Ilha Grande é a Lagoa Azul ( ainda pesquiso na internet quantas existem só no Brasil, pois já fui em mais de uma ). A diversão na Lagoa Azul fica por conta do mergulho e os peixes coloridos que são facilmente atraídos ao jogar comida ao mar.




Por quase toda ilha você encontra mapas e indicações para as trilhas. Uma trilha leve e de pouca duração é do Circuito do Abraão, que pode ser feita em média de 1 hora. Nesta trilha você conhecerá as Ruínas do Lazareto, Aqueduto, Praia Preta e a Cachoeira do Poção.






Os passeios de barco para a Lagoa Azul costumam parar ainda nas praias de Freguesia de Santanna e Japariz, com almoço normalmente em Japariz que tem um self service bem BBB ( bom, bonito e barato), mas que não será o que vão te oferecer no barco. Então não se preocupe em fechar logo seu cardápio no barco, pois em Japariz há algumas opções de restaurantes.


Como disse a ilha é enorme, são mais de 100 de praias, inúmeras cachoeiras, opções de passeio de barco, trilha, prática de esportes radicais, mergulho, e assim como eu você vai voltar lá, e ainda vai ficar com lugares a conhecer e se encantar. Recomendo tanto a ida, quanto os retornos a este paraíso do Rio de Janeiro. E provavelmente esse texto ainda terá alguns capítulos a acrescentar...




Beijos da BC!

sábado, 9 de agosto de 2014

Ilha Bela, golfinhos e borrachudos...

Estive em Ilha Bela  apenas 1 dia por conta da parada do navio no qual havia embarcado em um cruzeiro. Achei suficiente para dar um volta por lá. Logo na chegada você descobre a razão para que o lugar tenha esse nome, pois achei realmente muito bonita, mas com valores bem elevados também...



Fomos recebidos por uma família de golfinhos, mas a foto não ficou muito nítida para publicar. E assim que desembarcamos na ilha nos deparamos com esse rapaz que fica ali fazendo umas gracinhas em troca de uma colaboração no valor que desejar.


Há um quiosque de atendimento ao turista, e um ponto de jipes e vans para realizar passeios saindo dali do cais mesmo. Como só tínhamos 1 dia optamos pelo passeio de van com paradas em algumas cachoeiras e praias da ilha.



Uma coisa muito importante ( principalmente se for uma pessoa alérgica como eu sou): NÃO ESQUEÇA O REPELENTE!!! NÃO ESQUEÇA O REPELENTE E NÃO ESQUEÇA O REPELENTE!!!
Os borrachudos dominam a ilha, e eu como já tinha este conhecimento fui devidamente preparada, e ainda assim levei umas duas ou três picadas. Vi gente com placas pelo corpo que pareciam sei lá o que...eles não perdoam!

Paramos para banho na Cachoeira da Toca que agora não lembrarei o nome, mas vale a pena conhecê-la. Fácil acesso e uma água com temperatura agradável para o banho.


Paramos na Praia do Curral ( se não me engano) para almoço, antes do retorno ao cais para embarque de retorno ao navio. Confesso que comi só um petisco pois achei os preços surreais. E olha que não sou mão de vaca com nada, muito menos com comida. Para me recusar a consumir é porque beirava ao abusivo. E lembrando sempre que em ilhas você deve andar com dinheiro em espécie, pois cartões podem não ser aceitos ou o sinal pode estar fora no momento.


Como não fui para ficar por lá, recomendo que pesquise bem antes de ir quanto a hospedagem e deslocamento, e vá com o bolso preparado. E boa viagem! 

Beijos da BC!