terça-feira, 30 de setembro de 2014

Jericoacoara

Jeri como é conhecida popularmente fica a mais ou menos 4 horas de distância de Fortaleza, mas a sensação que se tem ao chegar é que você passou por um portal que te dá acesso ao paraíso! Sem exageros! O vilarejo é na verdade um parque nacional, não há iluminação pública, as ruas são de areia, e por isso o acesso só é possível em veículos 4x4.

Para chegar lá a partir do aeroporto de Fortaleza, fretamos um veículo privado, e previamente cotado pelo site de Jericoacoara. Fique atento aos valores pois os mesmos variam bastante, e também fique atento as referências da empresa que está contratando. Existe a empresa de ônibus Fretcar que sai mais em conta para o percurso, mas você deverá planejar seu voo de forma que seja possível pegar tal ônibus que tem poucos horário de saída.

Nos hospedamos na Pousada Ibiscus, a qual reservamos pelo Booking. Muito aconchegante, todos os quartos com varanda, possui wi fi, café incluso, e fica na rua principal do vilarejo, a rua do forró. Não há caixas eletrônicos ou bancos por lá, por isso não esqueça de levar dinheiro, e se possível trocado, pois são péssimos de troco.




Para seus dias por lá os principais itens são protetor solar ( muito, muito mesmo), chinelos e disposição. Você fará tudo a pé ou de bugue. Os bugues são cadastrados na cooperativa local, e o valor será sempre pelo veículo, que comporta até 4 adultos mais o motorista.



Nosso primeiro passeio foi a um dos  cartões postais de Jeri, a famosa Pedra Furada. Fomos de bugue até as dunas, e de lá caminhamos por meia hora, num belíssimo percurso, e cansativo também devido as pedras no caminho, literalmente. Leve água pois o sol é intenso!








No segundo dia fizemos o passeio para Tatajuba, e conhecemos a lagoa azul ( preciso pesquisar quantas existem, pois já fui a tantas), a lagoa do paraíso, o mangue seco, as dunas móveis e fixas. E lá que estão as famosas redes dentro da água, e também onde poderá comer lagostas e camarões a um preço justo, e muito bem servidos.







Na volta passamos pela árvore da preguiça, em Prea. Ela não suportou aos fortes ventos comuns no local durante o segundo semestre do ano. Pausa para fotos!


Conhecemos ainda as dunas petrificadas, são as únicas que não se movem devido a inexplicável petrificação da areia. Chega a ser cortante!!!


No fim da tarde todos se reúnem na praia de Jeri para assistir ao por do sol, num dos bares em frente a praia, ou em cima das dunas a esquerda da praia. Um espetáculo a parte, em qualquer lugar!!!



A noite a concentração é na praça e sua dezenas de lojas e restaurantes, para todos os gostos e bolsos. Não deixe de provar o sorvete Gelato e Grano, é divino! E passear pelas poucas ruas e alguns becos do vilarejo. E não se assuste com a quantidade de estrangeiros, pois eles são maioria lá.


Em locais como esse em quem tudo é pago em espécie, negocie sempre os preços do que puder. Do transporte, dos passeios, pousadas. Vale a pena! 

Viagem maravilhosa, e lugar inesquecível!

Beijos da BC!

domingo, 7 de setembro de 2014

Ibitipoca - MG

O Parque Estadual do Ibitipoca é um dos parques mais visitados do estado de Minas Gerais, e minha ida até lá foi mais uma da série vontades que surgem do nada, até porque nem companhia eu tinha, mas tinha vontade, e isso na vida já considero o suficiente.


Fui com um grupo fechado, com meu amigo Jorge com o qual costumo fazer trilhas e passeios ecológicos, de aventura (http://www.trekkingnorio.com/) .

No site http://www.ibitipoca.tur.br/ você encontrará dicas de como chegar, hospedagens, acesso ao parque e o que não pode ficar de fora nesse passeio ao paraíso! Como fui com "pacote", não pesquisei nada além dos atrativos do Parque Estadual do Ibitipoca.


Um dos principais atrativos do parque é a trilha até a Janela do Céu. São 16 km  de caminhada entre subidas e descidas ( 16 km!!!), e foi gratificante conseguir vencer o cansaço para chegar lá.


Dentre as trilhas que estão no circuito da Janela do Céu passamos pelo Cruzeiro, Gruta dos Três Arcos, Gruta dos Fugitivos, Mirante e a Janela do Céu.






Outro circuito que fizemos ( tínhamos apenas um final de semana por lá), foi o Circuito das Águas, bem mais tranquilo que o da Janela do Céu, mas tão lindo quanto. Este circuito é de 5 km ( ida e volta), e fizemos as trilhas do Lago dos Espellhos, Lago Negro, Ponte de Pedra, Lago das Miragens.










Como toda cidade pequena, vilarejo, povoado é sempre bom lembrar de levar dinheiro em espécie, pois pode não haver caixas eletrônicos ou agências bancárias, e nem todos os locais podem aceitar cartôes, medicamentos pois pode não haver farmácia próxima.

Em Ibitipoca a noite faz bastante frio ( para cariocas como eu), então não esqueça o agasalho. Caso você vá sozinho, não precisa ter receio pois são muitos grupos por lá, e fazer amizade é fácil. Foi minha primeira viagem "sozinha", e eu curti demais.

O estado de Minas Gerais pode não ter praia, como gostamos de falar, mas tem inúmeras cachoeiras, parques ecológicos, cidades históricas, e boa parte é de fácil acesso para quem sai do RJ para curtir um fim de semana.


Beijos da BC!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Ilha do Mel - Paraná

Essa foi mais uma das viagens que surgem em cima da hora, pela minha necessidade (tá bom inquietação seria o termo) de passar a virada do ano fazendo algo novo, e em algum lugar ainda desconhecido. A ilha fica em Paranaguá, município do estado do Paraná, e para chegar lá é preciso disposição e paciência, mas vale a pena.
 
 
Na ilha não é permitido veículos automotores, e por questões ambientais há um limite de 5.000 pessoas que podem ir para lá por dia. Não há asfalto em nenhum dos vilarejos da ilha, tudo muito rústico e simples., assim como também não há iluminação noturna pelas ruas. Até levamos laternas, mas pouco utilizamos, pois pegamos noites claras e nossa pousada não era de difícil acesso.
 
 
E por falar em acesso para chegar a ilha é preciso se programar, tanto na ida quanto na volta. Na ida como tínhamos folga de tempo fizemos o caminho mais barato e mais longo: avião do Rio de Janeiro até Curitiba, depois ônibus do aeroporto até a rodoviária de Curitiba ( se der tempo coma no mercado municipal pois fica em frente), de lá embarcamos no ônibus até Pontal do Sul pela Viação Graciosa, e só então pegamos o barco que nos deixa na ilha.
 
 
 Quanto ao ônibus do aeroporto para a rodoviária é tranquilo. Sai em vários horários e custava na faixa de R$8,00. Já na rodoviária foi um caos total, tanto para nós que compraríamos as passagens na hora, quanto para quem comprou pela internet mas tinha que trocar pelo bilhete. A rodoviária estava em obras e os guichês estavam na área externa, com filas muito demoradas e confusas. Enfim compramos,e  embarcamos. Em Paranaguá também fique atento ao horário do barco, pois depois do último só conseguirá atravessar pagando táxi boat ( se você tiver medo de pequenas embarcações, não vá). Na volta como ficamos com medo de perder o voo, pedimos um táxi boat e um táxi terrestre que nos levou de Pontal direto ao aeroporto.
 
 
Ficamos na Pousada Canto da Sereia. A dona do lugar é a Sandra e seu esposo, que estão sempre prontos a atender. Ponto positivo : localização, atendimento e wi fi. Ponto negativo : não possuia condicionador de ar nos quartos, somente ventiladores, e como são poucos quartos, lado a lado, com telas nas janelas ( pois lá seu perfume será sempre o repelente), e era verão, o calor estava insuportável. Segundo a Sandra, o condicionador de ar seria instalado em breve.
 
 
Você consegue fazer tudo a pé pela ilha ( diferente de Ilha Grande que é necessário barco em alguns trajetos), ou de bicicleta que você aluga com facilidade. Os atrativos da ilha são a Fortaleza, Praia Grande, Brasília, Farol das Conchas e Encantadas.
 
 
 
 
Não sou fresca para comer, mas se tem uma coisa na qual  são ruins é quanto a cozinha. Em nossos três dias de hospedagem a única refeição que salvou foi a ceia ofertada na pousada, pois apesar de algumas opções de restaurantes a preço justo, a qualidade da comida fica bem a desejar.
 
 

 

 
Fizemos um  passeio de barco com um rapaz que atende pelo nome de "família", que nos parou durante uma de nossas caminhadas, e nos ofereceu o passeio. Já que estamos aqui, por que não? Fomos, e ficamos muito satisfeitas. Foi um dia maravilhoso! Com paradas para banho, muitas histórias e lendas que envolvem a  Ilha do Mel.
 
 


 
Não vá em hipótese alguma sem repelente, pois são muitos, mas muitos mosquitos mesmo pela ilha! Existe um pequeno mercado com o básico, então se organize bem antes de ir para não passar aperto. Não tem caixa eletrônico, banco 24 horas e nem farmácia. Então leve dinheiro, pois nem todos os lugares aceitam cartão, e leve seus medicamentos de uso contínuo. Se procura dias de muita paz lá é o lugar!
 
Beijos da BC!